Proteger o trabalhador concedendo os equipamentos do Programa de Proteção Respiratória não é suficiente, muitas vezes, para garantir a sua segurança. Confira 3 ações práticas do PPR e consulte nossos especialistas para elaborar o programa da sua empresa.
Empresas dos segmentos industriais que trabalham com agentes químicos, construção e montagem, mineração ou fabricação que envolva gases nocivos à saúde já conhecem as recomendações essenciais para proteger os seus colaboradores, daí a importância da segurança do trabalho Campinas para auxiliar nessas recomendações e não deixar passar nada.
Uma delas está ligada especificamente a proteger os trabalhadores das doenças ocupacionais causadas pela inalação de poeira, fumaças ou vapores perigosos à saúde, por isso existe o PPR – Programa de Proteção Respiratória, que abrange uma série de práticas e medidas a fim de garantir a segurança das pessoas em relação a todo risco que vem do ar durante o processo de produção da empresa.
Mas, antes do Programa de Proteção Respiratória, existe algo maior que embasa o PPR, que é o PPRA – Programa de Prevenção de Risco Ambiental, do qual trata a NR 9. Nele, a empresa fará a identificação, mapeamento e descrição de todas as suas ações que podem causar qualquer impacto no meio ambiente e nas pessoas ao seu redor, antevendo riscos, propondo medidas de controle e maneiras de monitorar os impactos de sua atividade. A partir desse mapeamento, surge o PPR, que consiste em algo mais específico para proteger os trabalhadores da poluição do ar.
No entanto, quando se trata de prática do dia a dia, sabemos que nem tudo funciona como gostaríamos, sobretudo em empresas de porte médio ou grande, onde são muitas pessoas atuando ao mesmo tempo, em diferentes setores, aumentando o desafio do controle e monitoramento da segurança do trabalho Campinas. Por isso, entregar os equipamentos de Programa de Proteção Respiratória aos funcionários e pedir que sejam utilizados, mesmo com treinamento, não é suficiente para assegurar a sua integridade.
Fique atento às 3 ações práticas que podem ser implementadas no dia a dia a fim de contornar essa realidade e compartilhe conosco quais são as dificuldades que você encontra na sua empresa quando o assunto é o PPR – Programa de Proteção Respiratória.
- Antes, quer saber mais sobre o PPRA – Programa de Prevenção de Risco Ambiental? Então, confira nosso post sobre a NR 9 e fique por dentro do essencial.
1. Reforce a lembrança do PPR no dia a dia
Como comentamos, é preciso que os funcionários da empresa passem por um treinamento sobre o uso dos equipamentos do Programa de Proteção Respiratória para saber como usá-los. Porém, isso não é tudo. É extremamente importante que a lembrança sobre o uso dos equipamentos seja reforçada o tempo todo com os colaboradores, de forma que eles não se esqueçam, no cotidiano corrido do trabalho, de se proteger e da forma correta de como se proteger. Para isso, utilizar os canais de comunicação interna da organização pode ser uma forma bastante eficaz de fortalecer essa lembrança de modo sutil, não invasivo e tampouco inconveniente na rotina de trabalho.
Sendo assim, vale a pena criar mensagens em vídeo, com áudio ou apenas com ilustrações, reforçando a importância o uso dos equipamentos do Programa de Proteção Respiratória, além de lembrar a forma correta de utilizá-los, higienizá-los e guardá-los. Dessa forma, é possível não só incentivar o uso do PPR, como também buscar a preservação dos equipamentos por mais tempo, evitando custos extras à empresa com troca de materiais.
- Veja mais dicas sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual, os EPIs, lendo o nosso post sobre a NR 6.
2. Atrele o PPR à saúde das pessoas
Ninguém discorda sobre ser necessário se proteger do que é nocivo à saúde, por isso ficar insistindo o tempo todo apenas na mensagem de “devemos usar os equipamentos do Programa de Proteção Respiratória” pode soar repetitivo e desgastante. Uma forma de variar esse apelo e alternar o tom da mensagem é abordar o benefício futuro de se proteger, hoje, daquilo que é nocivo, focando na consequência positiva (ou negativa) de fazer ou não uso dos equipamentos do PPR. Assim, espera-se que fique mais claro o porquê de tanta ênfase em algo que faz parte do cotidiano da empresa.
Além disso, ainda focando em PPR e saúde, vale lembrar que os colaboradores precisam fazer exames médicos para monitoramento das condições físicas pelo menos uma vez por ano, periodicidade também recomendada para se rever o Programa de Proteção Respiratória, ajustando alguns dos seus pontos e revisitando suas práticas. Esse seria, digamos assim, o “prazo de validade” do PPR.
Nessa orientação sobre exame médico, vale relembrar os colaboradores sobre quão importante é ficar atento aos sinais do seu corpo e da sua saúde, não aguardando pelo prazo de um ano para procurar ajuda médica, caso algo atípico aconteça. Como o PPR fala de doenças respiratórias, então seria bem-vindo alertar as pessoas sobre os principais sintomas de problemas desse tipo, uma medida crucial para preservar a saúde ocupacional dentro da empresa.
- Informe-se mais a respeito da saúde do trabalhador. Fique por dentro da insalubridade e periculosidade lendo nossos posts sobre NR 15 e NR 16.
3. Revisite o PPR periodicamente
Como falamos anteriormente, revisitar o Programa de Proteção Respiratória pelo menos uma vez por ano é essencial para corrigir o que não está dando certo e acrescentar novas medidas de segurança. Afinal, tanto as pessoas como a atividade da própria empresa mudam de tempos em tempos, e a segurança do trabalho Campinas precisa acompanhar esse processo.
Um exemplo importante no PPR em relação a isso é o ensaio de vedação, um teste que visa a garantir a eficácia dos respiradores diretamente no rosto de quem vai usá-lo, a fim de adequá-lo ao formato e tamanho do rosto daquela pessoa. Esse teste é muito importante de ser refeito periodicamente, para adequar os equipamentos do Programa de Proteção Respiratória às mudanças que podem ocorrem no rosto dos colaboradores.
E na sua empresa, qual é o maior desafio na hora de implementar o PPR? Há alguma dificuldade sobre a qual não falamos aqui?
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