Conhecido por ser muito abrangente e complexo, o PAE – Plano de Ação de Emergência pode ter algumas brechas na sua construção ou gerar dúvidas em quem o elabora. Por isso, conte com especialistas para lhe ajudar, consulte-nos sem custo.

Se em algum momento, ao longo de sua trajetória na empresa, você já precisou participar ou elaborar um Plano de Ação de Emergência (PAE), certamente se deparou com uma tarefa complexa e muito abrangente. Afinal, trata-se de um documento que prevê várias possibilidades de emergência e como agir em cada uma delas. Por exemplo, se hoje acontecesse um incêndio no local onde você trabalha, todas as pessoas presentes saberiam o que fazer? Em quanto tempo os brigadistas seriam comunicados sobre o fogo e chegariam para o socorro? Por onde e como as pessoas sairiam do local afetado pelo incêndio? E para onde elas iriam a fim de se abrigar e ficarem seguras?

Todas essas questões devem ser previstas no PAE de maneira detalhada, sempre com o intuito de proteger, sobretudo, as pessoas presentes no local onde ocorrer a emergência, além de também proteger o patrimônio empresarial. Essa necessidade do plano de emergência é comumente abordada do ponto de vista de um incêndio, mas é válido lembrarmos que não apenas o fogo gera situações de sinistro em um lugar com muitas pessoas.

Pense, por exemplo, no caso de uma organização onde pode ocorrer um vazamento ou derramamento de produto tóxico nocivo à saúde humana; ou, então, em uma situação de primeiros socorros, na qual alguém se acidenta executando seu trabalho e precisa ser socorrido o mais depressa possível; quem fará isso e como será feito?
Por isso, o PAE é visto como um documento complexo e abrangente, justamente por prever todas as situações de risco possíveis de gerarem uma emergência em uma empresa. Devido a tal complexidade, o que mais se encontra por aí são profissionais preocupados com o roteiro de elaboração do Plano de Ação de Emergência, tentando entender o que precisam contemplar na hora de construir o PAE de sua empresa.

Vale lembrar, nesse sentido, que a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) pode dar uma grande ajuda, pois é dela que vem a “NBR 15219 – Plano de emergência contra incêndio”, na qual se pontua tecnicamente qual é o escopo básico de um PAE.

Geralmente, a NBR 15219 é esquecida pelos profissionais ligados à elaboração do PAE, pois ao contrário de outros documentos importantes, como o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), esse plano não é regulamentado pela legislação federal, nas conhecidas Normas Regulamentadoras (NRs), e, portanto, não parte de uma obrigatoriedade legal no atendimento do seu escopo de elaboração. Isso, inclusive, costuma gerar muitas dúvidas nos profissionais de segurança do trabalho, que acabam não sendo bem instruídos sobre como elaborar o PAE.

Roteiro de elaboração do PAE – Plano de Ação de Emergência

Para você ficar atento se o PAE de sua empresa contempla os principais itens na hora de proteger as pessoas e o patrimônio do seu ambiente de trabalho, daremos algumas dicas dos pontos que não podem faltar no seu roteiro de elaboração do Plano de Ação de Emergência.

Todavia, vale reforçar, esse não é um exemplo de roteiro a ser seguido, afinal, cada organização possui uma realidade distinta a ser levada em conta na hora de pensar o PAE. Por isso, trata-se apenas de um check-list essencial para você começar a se guiar e saber interagir com o profissional responsável pela elaboração do PAE na sua empresa. No mais, não deixe de falar com os nossos especialistas, estamos prontos a ouvir sua necessidade.

Setores de maior risco: há locais de risco extremo na empresa, como um depósito de inflamáveis ou um laboratório de produtos químicos? Essas áreas que podem ser potenciais de risco no caso de um incêndio ou acidente químico devem estar detalhadas no PAE e descritas de maneira minuciosa. Afinal, ao consultar o plano de emergência, o brigadista poderá saber exatamente onde ficam esses locais de risco e o que há neles.

Projeto de emergência do local: onde ficam as saídas de emergência da empresa e onde estão localizados os hidrantes, por exemplo, são informações que devem constar no plano de emergência. Mais uma vez, ao consultar o PAE em uma situação de risco, o bombeiro precisa saber onde está cada elemento importante e a sua devida descrição, quase como um mapa da empresa no caso de uma emergência.

Identificação completa da empresa: nos dois pontos anteriores, falamos sobre o bombeiro ou brigadista consultar o PAE em uma situação de risco para saber o que fazer e ter informações sobre o local que será socorrido. Ora, para isso ele precisa ter o plano de emergência à mão, e isso só será possível se esse documento estiver disponível em um local visível e de fácil acesso na portaria da empresa, devidamente escrito e impresso, constando todas as informações da organização, como nomes das pessoas responsáveis, contatos, características principais do ambiente de trabalho e da composição de sua estrutura, produtos com os quais trabalha, dentre outros aspectos acerca da natureza de sua operação.

Procedimentos de comunicação: quem deve ser acionado no caso de uma emergência? E quais são os contatos e canais de comunicação para falar com essas pessoas? Isso precisa estar claramente descrito no PAE, afinal, não se deve esperar que a emergência ocorra para só então os presentes no local irem atrás de com quem falar e dos seus respectivos contatos.

Procedimentos de atuação e seus responsáveis: o que cada pessoa deve fazer assim que a emergência for identificada? Quem são as pessoas responsáveis por fazer algo em uma situação como essa? Isso também precisa estar claro no PAE, porém não apenas constando no documento, como também na prática do dia a dia, nas simulações de emergência realizadas, nos treinamentos e revisões relacionadas ao plano de emergência. Afinal, são esses responsáveis que tomarão a iniciativa diante de uma situação de risco, orientando os demais, acionando os brigadistas e cuidando das demais ações essenciais para garantir a segurança de todos.

E no caso da sua empresa, o que mais consta no seu PAE – Plano de Ação de Emergência? Há algo que você considera essencial e não está no nosso check-list?

Conte para gente aqui embaixo, nos comentários, e não deixe de falar conosco no caso de dúvidas. Nossos profissionais estão prontos para ouvir a sua necessidade e oferecer uma avaliação sem custo.