A necessidade do treinamento NR 35 é uma obrigação já conhecida das empresas. Mas, como fazer a sua execução ser mais eficiente e garantir o lucro da operação?
Que atender obrigações como a do treinamento NR 35 é algo que organizações privadas ou públicas não podem deixar de fazer não é novidade para nenhum gestor, pois, conforme a NR 35, o treinamento se aplica a todas as atividades exercida acima de 2m, onde haja risco de queda. Porém, muitas vezes deixamos de nos atentar nesta situação a uma questão importantíssima que permeia toda atividade empresarial: como posso fazer isso gastando menos e buscando mais ganho?
Diante disso, muitos podem responder reativamente: ora, treinamento é treinamento, não há diferenças. Mas, este é um engano comum que qualquer gestor pode cometer, seja nas questões relacionadas a treinamentos em segurança do trabalho, seja em outras atividades de qualquer área de sua empresa. Por isso, acredite, há como otimizar o treinamento NR 35, e no post de hoje vamos mostrar 3 maneiras eficiente de se buscar isso.
1 – Não subestime ou despreze o planejamento
É bem comum que o trabalhador, por já ter bastante tempo de mercado e vasta experiência naquilo que faz, tenha uma conduta muito “mão na massa”, ou seja, que possua um jeito mais prático de fazer as suas atividades e queira partir logo para a execução. No entanto, é importante lembrarmos que, não importa o tempo de carreira de um profissional, dedicar-se ao planejamento diminui e otimiza o tempo da execução.
Um exemplo claro disso que vale para o treinamento NR 35 é quando um trabalhador precisa subir em andaime, escadas para realizar a troca da peça de um equipamento. Imagine que, ao chegar lá, ele note que se esqueceu de uma chave essencial, então ele desce para voltar à sua caixa de ferramentas e pegar esta chave, para depois subir novamente no andaime.
No meio desta troca, o profissional percebe que precisará da fita isolante para finalizar seu trabalho com segurança, então ele precisará descer novamente para buscar a fita. Veja que neste subir e descer o trabalhador fica mais vulnerável a riscos, justamente pela troca constante do seu ponto de ancoragem, algo que o planejamento desta ação poderia evitar.
Por isso, planejar a demanda da atividade corretamente, em ambiente seguro, antes de fazê-la, permite que, depois, a execução seja mais eficiente, com menor margem de erros e necessidade de revisões da operação. No caso do treinamento NR 35, isso não só representa economia de tempo e consequente ganho à empresa, como também maior segurança às pessoas envolvidas neste processo, que é algo ainda mais valioso.
2 – Não se prepare apenas para as atividades mais perigosas
A NR 35 é uma norma que surgiu, justamente, a fim de ampliar a já existente NR 18, levando a importância da segurança do trabalho em altura para todas as atividades que envolvem uma altura acima de dois metros do chão, com risco de queda. Antes disso, o risco do trabalho em altura era muito relacionado, sobretudo, ao ramo da construção civil.
De fato, a atividade da construção civil apresenta, dentre as suas principais causas de morte e acidente, fatores como choque elétrico, soterramento e a queda do trabalho em altura. No entanto, até mesmo atividades mais simples e cotidianas exigem a aplicação do treinamento NR 35, como a manutenção de um ar condicionado, a limpeza e pintura de fachadas, instalação de outdoor ou manutenções variadas de prédios, viadutos e pontes.
Todas estas atividades têm tanta importância para um treinamento NR 35 quanto as exercidas na construção civil, comumente vistas como mais perigosas. Lembre-se que uma atividade simples, que deve ser rápida e barata, pode se transformar em uma longa e custosa dor de cabeça para a empresa no caso de um acidente grave que tenha danos fatais ou irreversíveis.
3 – Não deixe de documentar tudo
Este é outro ponto bastante esquecido pelo pessoal que possui mais tempo de mercado, justamente por se tratar de uma ação rotineira. Além disso, a facilidade da aquisição de materiais para trabalho em altura ou a facilidade para encontrar mão de obra que execute trabalhos tidos como “braçais” sem treinamento aumenta o costume de se realizar atividades ligadas ao treinamento NR 35 sem o devido preenchimento da documentação de trabalho.
Todavia, até mesmo o tempo dedicado à criação e ao preenchimento desta documentação exigida pela NR 35 pode ser valioso para economizar tempo no futuro. Afinal, pense na mudança de funcionários dentro da própria empresa, que podem trocar de setores, ou ainda na rotatividade de pessoas, trazendo novos trabalhadores à empresa.
Se há uma documentação bem feita, nestes casos, o tempo que uma pessoa recém-chegada ao local de trabalho despenderá se informando sobre os procedimentos de segurança será bem menor do que se tiver de criá-la ou operacionalizar sem ela.
E você, preocupa-se com a otimização de tempo nos treinamentos de segurança do trabalho em sua empresa? O que mais te preocupa, nesse sentido, no treinamento NR 35?
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