Há algumas falhas na manutenção e execução do Plano de Resgate em Espaço Confinado que costumam ser subestimadas pelo decorrer do dia a dia nas empresas. Saiba quais são elas e como evitá-las.
E para receber uma consultoria específica à sua empresa, fale com os nossos especialistas.
Trabalhar em espaços confinados é um grande desafio para a segurança do trabalho Campinas e, por isso, deve estar na pauta das principais preocupações das empresas que precisam lidar com procedimentos em ambientes deste tipo que, por natureza, são bastante perigosos à segurança e saúde humana.
Locais como fornos, silos, tanques, caldeiras e túneis são exemplos de locais que apresentam risco por serem “confinados”, ou seja, não projetados para a circulação ou presença humana, devido à sua limitação de espaço, à dificuldade para entrar e sair sem dificuldades ou pela má circulação de ar, o que pode ocasionar, por exemplo, na concentração de gases tóxicos ou na limitação de oxigênio.
Por conta disso, toda empresa que demande realizar qualquer tipo de procedimento em locais como os descritos anteriormente devem, obrigatoriamente por lei no Brasil, seguir à risca alguns procedimentos de segurança, dentre eles o Plano de Resgate em Espaço Confinado, que diz respeito a como os funcionários que foram mandados para tais locais serão resgatados no caso de emergência ou quando algo dá errado. Assim, trata-se de um plano extremamente importante, pois são situações de risco nas quais vidas humanas estão em jogo.
Por isso, pensando em ajudar a sua empresa a se manter atualizada sobre esse procedimento tão crucial de segurança do trabalho Campinas, nossos especialistas listaram três erros que são muito comuns nas empresas quando o assunto é Plano de Resgate em Espaço Confinado, porém que também são muito graves, apesar de serem subestimados por conta do decorrer do dia a dia. Fique atento, a seguir, a quais são esses erros e como evitá-los. E se você precisar de alguma ajuda específica para a sua empresa, contate os nossos profissionais de segurança do trabalho, eles estão prontos a lhe oferecer uma avaliação sem custo sobre Plano de Resgate em Espaço Confinado.
- Atenção: a gestão em espaços confinados é regulamentada pela NR 33 e possui determinações específicas que devem ser seguidas. Para saber mais sobre a NR 33, veja este nosso outro post clicando aqui.
1. Não atualizar o Plano de Resgate em Espaço Confinado
Esse é um dos erros mais comuns quando se trata de subestimar a importância do Plano de Resgate em Espaço Confinado pelo decorrer do dia a dia, o que acontece principalmente em empresas nas quais não se costuma ter problemas ou emergências, o que naturalmente acaba tirando o foco da necessidade de um plano de resgate, até que, claro, infelizmente um acidente aconteça e seja necessário ativá-lo. No entanto, é aí que a falha fica evidente, pois se o Plano de Resgate em Espaço Confinado ficou anos sem sequer ser revisto ou atualizado, na hora em que precise ser ativado alguns de seus pontos podem não fazer mais sentido, tornando-o deficiente para resgatar alguém em situação de risco.
Um desses pontos mais prováveis de apresentar problema pela falta de revisão e atualização do Plano de Resgate em Espaço Confinado é a ausência de uma pessoa ou um equipamento que não está em condições de uso. Imagine, por exemplo, o que pode acontecer se, em meio a uma emergência, a maca-envelope não estiver com suas fitas funcionando adequadamente para prender os pés ou o tórax da vítima, como a pessoa poderá ser resgatada e transportada rapidamente? Seria necessário providenciar, de última hora, outra maca-envelope que esteja boa, e quanto tempo valioso se perderia nesse ínterim para resgatar a vítima?
Ou, no caso da falta de pessoas, como ficaria o atendimento emergencial de uma vítima se o funcionário que, de acordo com o Plano de Resgate em Espaço Confinado, era o responsável pela aplicação de procedimentos de primeiros socorros, não estiver mais presente na empresa? Ora, conforme os anos passam, pessoas entram e saem da organização, muitos são demitidos ou pedem demissão e outros novos assumem suas posições, mas o resgate em uma situação de emergência pode ficar prejudicado sem a presença das pessoas que faziam parte do Plano de Resgate em Espaço Confinado. Portanto, revisar periodicamente esse plano e checar constantemente a validade e usabilidade das pessoas e dos equipamentos atrelados a ele é extremamente importante.
2. Não falar sobre os acidentes previstos no Plano de Resgate em Espaço Confinado
Mais do que ter um bonito painel na entrada da empresa informando com orgulho que “estamos trabalhando há x dias sem acidente”, é preciso que os acidentes sejam tratados de forma constante dentro das organizações, mas, muitas vezes, eles acabam sendo esquecidos pela atenção do dia a dia que é totalmente voltada aos procedimentos que, obviamente, são orientados à produção. Esse é um problema muito comum e bastante grave do Plano de Resgate em Espaço Confinado, pois, com essa negligência e esquecimento, os funcionários acabam ficando sem saber o que fazer em situações de emergência, sobretudo os recém-contratados ou mal treinados para lidar com tais situações.
Por isso, a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) deve, além das conhecidas SIPATs, (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes) que visam reduzir o absenteísmo e o turnover no ambiente de trabalho, também se voltar à discussão sobre o Plano de Resgate em Espaço Confinado, promovendo treinamentos, simulações e, como já falado no ponto anterior, revisões e atualizações do plano, principalmente para as novas pessoas dentro da empresa. Assim, essas situações de resgate em espaço confinado, que são naturalmente mais complexas, serão também discutidas constantemente dentre os colaboradores.
3. Não ativar o Plano de Resgate em Espaço Confinado após um acidente
Toda empresa busca trabalhar ativamente para que acidentes sejam evitados, porém eles podem acontecer, e, nestes casos, o Plano de Resgate em Espaço Confinado costuma ficar de lado, devido a tantas outras preocupações que tomam a organização após o acontecimento de um acidente, como providências legais, de recursos humanos e, sobretudo, de atendimento à vítima. No entanto, passados todos esses processos, que são mais emergenciais, uma ação muito importante também deve ser tomada: revisitar o Plano de Resgate em Espaço Confinado e realizar uma “Análise Crítica Pós-resgate em Espaço Confinado”.
Nessa análise, os responsáveis pela segurança do trabalho devem avaliar tudo que aconteceu antes, durante e depois da ocorrência do acidente, como, por exemplo:
- Qual foi a eficiência do resgate da vítima: o resgate foi acionado adequadamente? Ele chegou até o local do acidente rapidamente? Quem estava no local, soube acionar o resgate e tomar as primeiras providências para garantir a sobrevivência da vítima?
- Qual foi a eficiência das pessoas na situação de emergência: elas souberam lidar com a situação de risco? Foram capazes de utilizar os equipamentos necessários ao resgate? Estavam familiarizadas com o cenário de risco e bem orientadas?
- E qual foi a eficiência dos equipamentos utilizados: todos funcionaram adequadamente? Estavam em boas condições de uso? Estavam disponíveis e facilmente acessíveis?
Ou seja, ainda que o acidente ocorra, o Plano de Resgate em Espaço Confinado pode ser aprimorado ao aprender com os erros, buscando entender por que o acidente ocorreu mesmo com a existência de um plano e, sobretudo, avaliando como os envolvidos na emergência agiram e contornaram a situação.
E na sua empresa, já existe um Plano de Resgate em Espaço Confinado? Você já precisou atualizá-lo ou melhorá-lo? Está com dúvidas a respeito?
Estamos disponíveis para lhe ajudar.
Fale conosco e peça uma avaliação sem custo sobre segurança do trabalho em Campinas.